Tinha uma pilha de livros da faculdade pra ler, trabalho do estágio pra terminar, uma blusa que ganhou do Otavio, que precisava ser, e agora, pra aumentar sua lista de coisas a fazer; lembrou-se que marcou com Fernando um jantarzinho em casa.
E ela poderia perder qualquer coisa, menos a chance de jantar acompanhada com aquele, que segundo ela, era tudo que qualquer pessoa, homem ou mulher poderia querer.
Pegou a bolsa, pegou a blusa do Otavio pra trocar e foi-se embora pra rua.
No mercado, não desdenhou nada.
Seria a melhor e mais completa noite do Fernando. Uma verdadeira orgia gastronômica.
Passou pelo caixa, e só depois de tudo embalado percebeu que era muita coisa pra dois braços. Sacolas para umas 3 pessoas.
Mas mesmo assim não esmoreceu.
Enfiou bolsas de um lado, bolsas de outro e saiu cambaleante até o próximo destino, a loja onde trocaria a blusa, e compraria outras coisas.
Depois de tudo comprado, foi andando e pensando lentamente no cardápio da noite.
Enquanto pensava e carregava seu mundo de sacolas e bolsas de lojas, veio um rapaz que dava passos apertados e rápidos, como os de quem precisam ir ao banheiro, e deu um empurrão em Mariana, de maneira que tudo que ela carregava caiu no chão.
O carinha não olhou pra traz, não ajudou Mari a catar suas compras. E de maneira torta, parecia que queria andar cada vez mais rápido.
Todos que viram a cena, acharam um absurdo, uma falta de respeito, total falta de educação, e houve até quem julgasse como falta de caráter.
A mocinha ainda abaixada olhou para frente a espera das desculpas do rapaz, mas viu somente sua bunda ao longe.
Sua calça estava extremamente rasgada, e sua cueca toda a amostra. Por isso não ajudou.
Seus problemas eram bem maiores, e ele precisa chegar em casa bem mais rápido que Mari.
"Nem sempre todos poderão te ajudar. Vai haver momentos que apesar de toda dificuldade, você deverá dar a ajuda que precisa."
Ps: Conto contado pela minha amiga Thati Freitas e adaptado por mim.
Talento pra crônista?
9 comentários:
Não coloque a lição no final não. Cabe a cada um a sua interpretação/fikdik. Bom, eu enquadraria seu texto como 'conto', não como 'crônica', porque o que você quis falar aí por meio do seu texto é algo eterno, sabe?, presente em todas as épocas; Há problemas maiores que os seus, há pessoas que não irão te ajudar porque para ajudar o outro é preciso se ajudar primeiro. Mas você tem talento nas letras sim :D
ps: Tira esses códigos chatos pra comentar, please
HUAHUAHUAHUAHUAHU!!!!!!!!!!!!!!
Adorei seu texto muito criativo. O final é perfeito. Parabéns
Eu concordo com o Bertonie, vc não deve colocar a lição no final pq tira a graça do texto, faz parecer aula de interpretação ¬¬' Mas o texto é legal sim :) e eu sempre procuro sair de casa com cuecas em bom estado u.u'
bjão :*
Eu adoro ser do contra!
O blog é seu!
Coloque o que você quiser... ^^
Acho uma falta de respeito as pessoas darem lições e ou opniões sem serem requisitadas para isso.
Quanto ao texto, está maravilhosamente bem escrito! Só fiquei com vontade de saber o que aconteceu depois que Mariana Catou as suas compras...
:D
beijooo
O BERTONIE E SEUS TUTORIAIS DE CRÔNICAS ME IRTAM, bgs;*
A crônica/conto tá ótima, Hiorrana!
E, maaano, você vai embora domingo *-*
Como está o coração? :B
Adorei a crônica! Grande liçaõ :) Tem talento sim!
Desculpa se eu sou chato e concordei com o Bertonie u.u'
Ah e pra escrever riscado é só vc colocar < s > antes e < / s > depois, sem os epaços dentro dos <>
Espero ter ajudado, bjão Hiorrana :*
Nossa, interessante!
Parabéns!
=D
Meu amorrrrr, você não entendeu pela segunda vez! xD~
Esse meu comentário daqui é a respeito do comentário do Bertonie x)~
Acredito que o blog seja um livre veiculo de comunicação e que você pode postar como e o que quiser!
Ou seja: Coloque ou não a sua interpretação no final! Classifique ou não como crônica ou conto. Quem te visita tem que ler e apreciar as suas idéias e não vir querer dar aulas de "como" se fazer...
Ai que tristeeeee, você brigou comigo :/...
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