sábado, 25 de junho de 2011

Escolha.

Por mais sincera que eu tente ser, eu nuca consigo dizer tudo que eu sinto, tudo que penso, tudo que tanto me sufoca. Mas aqui, nada me prende. Nada me aniquila...
Eu não consigo não gostar de você, não me preocupar. Não querer saber como as coisas andam na sua vida.
Sabe porque? Simplemente porque eu escolhi. Não sei se escolha é palavra ou ato certo.
Mas a realidade é que eu não consigo deixar você ir.  
Eu escolhi pensar em você, escolhi que o melhor sexo é com você. Assim como escolhi que você tem o melhor carinho, o melhor abraço, o melhor sorriso, e o melhor beijo de todo mundo. Então, de certa forma, eu escolhi passar por tudo isso.
Escolhi noites pensando em tudo que eu não tenho com você, escolhi tomar porre de vodka porque você não tá comigo, escolhi falar sempre do mesmo cara com as minhas amigas, escolhi chorar, e agora sinto que decidi esperar...
Me acomodei. Mais ainda, acomodei meu coração de um jeito incomodo, coitado; e estamos aqui. Nos dois, parados no mesmo lugar esperando você nos encontrar. Ou esperando a realidade me acordar, dessa espera eterna.
Lygia Fagundes Telles perguntou: "Esperar é ter esperança?" Eu respondo, esperar não é ter esperança.
Não tenho esperança que as coisas mudem, mas tô esperando. Eu tenho tempo...
Eu tenho tempo, somente tempo. Não a vida toda...
Por isso, não demore.



Texto escrito pra ele, e pra minha 'companheira' Érica.

2 comentários:

Pedro Ricelly disse...

Mermão, tá esperando o quê? Se liga! rs


Beijão, Hiorrana :*

Georgia Soares disse...

Esse texto é lindo. No final, quando se acha tempo para esperar... é porque a esperança está plantada em algum lugar.