domingo, 16 de janeiro de 2011

Uma carta. Um relato.

"Ele chegava, a beijava na testa, pendurava a chave do carro no cheveiro, e então ela sabia: Aquela noite
era deles. Só eles"

Uma vez postei sobre saber o momento em que as coisas começam, mas nunca saber quando elas terminam. E mais uma vez é essa sensação que eu tenho... Tudo vai ficando distânte, distânte, distânte e quando se percebe, não está mais ao alcance dos olhos. E essa distância dos olhos leva pra longe do coração.E é simples,porque entre a distância e indiferença, quase não se vê a divisão.
Não dá pra saber se terminou, porque não dá pra lembrar se teve um começo. Não dá pra saber se errei, porque não seiestava sendo avaliada.Dá pra saber que não tá igual, que não tá normal e que não vai ficar bem.
Escrevo e faço o meu drama mais uma vez. Esse drama da partida, essa dorzinha de leve, de quem estava feliz e não quer retroceder.
Se realmente está acabando, quero ficar com esse gostinho de "meu" e saber que fui feliz. 
Você pode não saber,você pode não ler,  mas essa carta é só pra dizer: 'Foi bom ter você."


"Ele simplesmente estendeu a mão, e disse o nome dela. Então ela pensou: Meu Deus, ele não esqueceu. Ele não me esqueceu."



(Mais uma carta de blog, que nunca será mandada.)

4 comentários:

Ulli Sá Marques disse...

Taí o meu grande defeito: Não me acostumar com o fim.
Espero que você tenha mais sorte que eu.
Um beijo muito grande.

Pedro Ricelly disse...

Poder terminar uma história e ainda assim poder dizer que foi bom é muita maturidade. Quando eu crescer quero ser como você.

Beijão :*

Lu disse...

Para todo fim... um começo. :)

"É tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos"

http://www.youtube.com/watch?v=wsST_dcvecc

Obrigada por sua visita ao Quintaneando. :)

Tamires Buliki disse...

Olha quem eu achei por aqui! hahaha
Gostei do blog: simples e de mensagem marcante!
Beijo, querida.