segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O processo.

Já pensou no processo de formação da pérola?
É mais ou menos assim... Uma concha feliz e sem graça no mundinho perfeito. Só curtindo a maresia, filtrando a água pra tirar os microorganismo necessários e imaginando que tudo será assim até o findar do universo ou da sua vidinha de ostra.
Até que um dia, vem um parasita e fura a crosta da concha entrando e se alojando ali.
O parasita fica quietinho, mas mesmo assim incomoda. Afinal, a concha era sozinha em um mundinho perfeito.
Para não se sentir tão encomodada, tão invadida pelo intruso, a ostra passa a secretar uma substância que o envolve, criando nele uma capa, algo que pra ela é menos pior. Assim ela pode fingir que ele não existe, ou que até mesmo que ele faz parte dela.
O que a ostra não espera é que com o passar do tempo, o parasita se aperfeiçoa, se achega, fica perto e forte com ela. Os dois passam a ficar unidos...
Até o dia em que a ostra e aberta, deixando de existir e de servir, e o parasita passa o ser o único resquício de sua existência.
É isso. A ostra morre, e o serzinho incomodo, agora lindo por causa dela, passa a ter grande valor e ele passar a ser o único meio pelo qual a ostra é lembranda.
Pro parasita virar pérola, ele precisa da ostra. E pra ostra ser 'lembrada'ela precisa do parasita. Mesmo que longo, e incomodo, o processo é necessário para os dois passarem pela mudança.

"As vezes agente faz a diferença na vida dos outros mesmo sem querer. As vezes agente gera mundaça mesmo a duras penas. As vezes agente marca alguém achando que não tem importância...
Com o passar do tempo percebemos que somo capazes de mudar a vida de alguém."

Texto clichê, sem corretor e com pouca concordância. 

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